É... Realmente existem muitas idas e vindas
A cabeça às vezes pára, mas o coração não.
A vida dá umas voltas e nos “lupes” tem gente que cai
Eu já caí diversas vezes.
O pensamento vai...
A angústia distrai...
Não se sabe o que é cabeça ou bunda
Permanece-se estático ou muda
É... Eu sei que sou assim
Meio exigente, meio sistemático...
Já me disseram “linear”,
Alguém difícil de compreender ou estudar.
O desejo trai...
A palavra sai
E já não há como voltar atrás.
Nem sempre as coisas mudam de lugar.
Os corações burros ainda continuam no mesmo peito.
Sem jeito, vai se deixando levar pela carência,
Pela aparência do que sonhou vivenciar.
Os erros se repetem tentando ensinar...
Algumas coisas ficam até difícil de conseguir o que rimar.
Mas é... Eu nem ligo para as rimas.
Às vezes elas saem outras vezes são reprimidas.
Algo que acontece agora ou que vem de outras vidas.
A biografia vai crescendo e nem sempre é “auto”.
E no alto da colina subjacente o mesmo sol
O que muda é o olhar daquele que aprende a ele contemplar.
Assim também é a vida.
Talvez menos tempo tentando curar a ferida
E mais, buscando aquela busca.
Sim! Pois nem sempre o ideal é chegar a um ideal.
Às vezes basta nos preocuparmos com o que é legal.
O mesmo quarto vê diferente visuais
Aquele espelho não mais observa o sonho em progresso
Mas, novos sonhos que o conduzem ao sucesso.
As paredes mudam de cor, e os móveis de lugar.
Talvez eu faça isso pra tentar me adequar.
O fenômeno apenas dá a oportunidade de se poder observar.
Aquilo que está implícito, subjetivo, é mais valioso do que o piso:
Forte, concreto, esperto, aparentemente limpo e linear.
Sua profundidade é mesmo difícil de alcançar.
Não tente saber da célula olhando a casca.
Nunca irá compreender o universo somente com a fenomenologia.
A alma do negócio está interna, escondida mesmo...
É necessário que amplie o entendimento.
Meu forte quando sou franco, meu fraco quando sou forte.
E ainda me perguntam quem sou... O que eu respondo?
Sou eu!